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Vamos falar sobre saúde mental no digital?

Estamos em setembro, e este mês é acompanhado de uma Campanha da Saúde super importante: o Setembro Amarelo, como um convite para cuidarmos da vida e da saúde mental. Em tempos em que passamos tantas horas conectados, é impossível não olhar para a nossa relação com o digital. 


As redes sociais podem ser espaços de inspiração e conexão, mas também podem se transformar em fontes de ansiedade, comparação e esgotamento. O que muda esse cenário é a forma como usamos essas ferramentas e a consciência de que o digital pode, sim, ser vivido com leveza. 


Nesse texto, vamos conversar mais sobre esse tema, refletindo sobre algumas perguntas importantes: O que mais te cansa no digital? Qual hábito você gostaria de mudar com o celular? O que deixaria a internet mais leve pra você?




Quando o digital deixa de ser leve


Segundo um artigo do gov.br, usar demais as redes sociais pode aumentar sintomas de ansiedade, depressão e baixa autoestima. Isso acontece porque, ao nos expormos constantemente a conteúdos que incentivam comparação, superficialidade e excesso de informação, acabamos acreditando que nunca somos ou temos o suficiente.


Essa hiperconectividade também prejudica o sono, atrapalha o convívio presencial e reforça aquela sensação de inadequação. Se analisarmos essa sensação de esgotamento e consumo sem consciência das telas, é como se a gente fosse uma bateria com carga limitada: cada notificação, cada post novo consome nossa energia. E, diferente de uma bateria que recarrega em minutos, nosso corpo e mente precisam de tempo, descanso e silêncio para se recuperar.


A questão não é aprender como podemos aguentar mais tempo, mas usar de forma consciente o que realmente faz sentido pra gente. Será que estamos respeitando esse tempo de descanso na mesma intensidade que gastamos rolando o feed?


Esse efeito é tão expressivo que o termo brain rot (em português, “apodrecimento cerebral”) foi eleito a palavra do ano de 2024, pela Universidade de Oxford. Trata-se desse desgaste silencioso que sentimos quando consumimos conteúdos rápidos e superficiais o tempo todo. Em outras palavras: nossa atenção, memória e profundidade vão se esgotando e a mente começa a pedir uma pausa. Além disso, nos acostumamos a consumir conteúdos mais rasos e passamos a sentir “fadiga digital” ao acessar conteúdos longos e aprofundados.


A Revista Vida Simples também chama atenção para o fenômeno do doomscrolling, esse hábito de rolar o feed sem parar, muitas vezes em busca de informações que nem sabemos exatamente quais são. O problema é que, em vez de aliviar a ansiedade, esse comportamento a intensifica, criando uma sensação de insatisfação permanente, além de todo o esgotamento mental.


Outro ponto é a dependência por notificações. Já percebeu quantas vezes você “espia” o celular sem motivo algum? Esses alertas constantes acionam a química do cérebro, liberando dopamina em pequenas doses, como se fossem recompensas rápidas, o que nos prende ainda mais à tela e nos desconecta do presente.



Como resgatar a leveza no digital?



Se o excesso de consumo pode esgotar, a consciência pode nos devolver leveza. Algumas dicas que nos ajudam muito por aqui:


| Estabelecer limites de tempo para acessar cada coisa no celular: tempo para responder mensagem, tempo para acessar redes sociais, tempo para jogar, tempo para ler conteúdos que você gosta.

| Evitar o celular logo ao acordar ou antes de dormir faz muita diferença na qualidade do nosso dia.

| Consumir conteúdos com propósito: em vez de seguir perfis que reforçam comparação, tente buscar aqueles que te inspiram, informam com profundidade ou ajudam a refletir. 

| Fazer pausas intencionais também são importantes: estar com pessoas queridas, ler um livro, caminhar sem celular no bolso, praticar um exercício.

| Diminuir notificações. Muitas vezes não precisamos de tantos alertas durante o dia, escolher o que realmente importa ajuda a reduzir a sensação de urgência e devolve calma ao cotidiano.


Slow Content: menos barulho, mais sentido


Aqui na PUCO, acreditamos que falar sobre isso sem hipocrisia é essencial. Afinal, como uma agência digital que vende produção de conteúdo online pode atuar em um mundo de excesso de informação conscientizando sobre saúde e sobrecarga mental? 


A resposta está na forma como escolhemos trabalhar, com o Slow Content. Conversamos com cada cliente sobre a importância de produzir menos conteúdos, mas de forma mais significativa, pois não se trata de estar menos presente, mas de criar presença com propósito. Essa é a nossa postura desde o início, em 2019, e reflete o nosso compromisso com aquilo que acreditamos.


Para nós, conteúdo relevante é conteúdo que faz sentido para quem cria e para quem recebe.

Que possamos transformar o ambiente online em um espaço de mais leveza, evolução e bem estar, em vez de sobrecarga, escolhendo conteúdos que nos nutrem. 


Lembre sempre que a vida acontece para além das telas. Vamos juntos?

 
 
 

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