E se o risco da IA não for perder o seu emprego, mas a sua essência criativa?
- agência PUCO

- 21 de jul.
- 3 min de leitura
Falar de inteligência artificial virou parte da nossa rotina. Ela está nas ferramentas de texto, nas imagens, nas ideias de conteúdo e no atendimento de muitas empresas. Quase tudo pode ser automatizado e isso tem muito valor para a produtividade, mas também merece uma pausa pra reflexão. Será que tudo é sobre ser produtivo?
A IA pode ajudar, mas é você quem dá a direção
Aqui na PUCO, acreditamos que tecnologia é suporte. Usamos em diversos processos internos, desde a nossa organização financeira, assinaturas de contratos digitais, comunicação e criações. Nós somos uma empresa que nasceu no digital e sem tecnologia, a PUCO não existiria nesse formato.
As diversas Inteligências Artificiais podem sim ser aliadas poderosas, pois facilitam rotinas, inspiram com referências e desenvolvem projetos incríveis. Não é pra ser um problema se a gente estiver atento, mas quando começamos a usar só o que ela sugere, copiando respostas prontas e terceirizando até o pensamento criativo, algo se perde no caminho.
E o que se perde é justamente aquilo que torna uma marca única: a sua voz, a sua história e a sua perspectiva sobre o mundo.
Você está criando ou só cumprindo uma obrigação de estar online?
A pressa de estar presente, de manter a constância, de agradar o algoritmo pode afastar a gente da presença real.
E isso vale pra todo mundo: de agências criativas a planejadores financeiros, de psicólogas a empreendedores autônomos, de arquitetos a marcas de moda.
| Será que você tem usado a IA pra te ajudar a dizer o que sente ou pra dizer por você?
| Será que ela tem sido uma ferramenta de apoio ou tem tomado o lugar da sua sensibilidade?
Ter autoconhecimento de marca é saber o que se quer comunicar antes mesmo de abrir o Canva ou o ChatGPT e é isso que torna o uso da IA mais leve e assertivo.
Quando você sabe o que quer dizer, fica mais fácil usar a tecnologia como uma aliada, porque você vai dar o direcionamento sem abrir mão da sua identidade e marcas com clareza sabem usar a tecnologia com mais intenção.
Aqui na PUCO, a gente acredita que a IA pode ajudar muito, mas é a sensibilidade que dá sentido ao que criamos com ela.
Como aplicar a essência criativa na sua rotina:
Antes de abrir a IA da sua preferência e perguntar "o que eu posto hoje?"... reflita:
| O que eu estou sentindo como marca agora?
| O que tenho vivido com os meus clientes ou com o meu público?
| O que eu quero que as pessoas lembrem e sintam ao ver meu conteúdo?
Depois de refletir, traga a IA pra conversa e compartilhe as suas respostas com clareza.
Por exemplo:
Ao invés de: "o que eu posto hoje?"
Escreva algo com mais essência: "Hoje estou sentindo que preciso falar sobre como a rotina de produção de conteúdo pode ser cansativa. Quero uma ideia de post que traga alívio para quem empreende, com uma linguagem afetiva e objetiva."
Percebe a diferença? A IA pode te ajudar a organizar as palavras, mas é você quem traz o sentido e dá a direção.
Tecnologia com sensibilidade é o futuro
A gente não precisa escolher entre criatividade e tecnologia. O que importa é lembrar que nenhuma ferramenta substitui a sua escuta, o seu olhar e a sua intenção.
No fim, comunicar é sobre criar conexão e isso acontece quando comunicamos o que somos e acreditamos, não o que todo mundo está dizendo e fazendo.
Não é sobre evitar a IA, é sobre manter a sua criatividade viva, mesmo com ela ao seu lado.
___
Se essa conversa fez sentido por aí, continua caminhando com a gente.
Por aqui, falamos muito sobre uma comunicação mais consciente, sensível e com propósito.
.png)








Comentários